segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Último capítulo de mais uma eleição

Lula e Dilma copy 

Acabou! Ela ganhou. Ou ele? Será que essa mulher, realmente representa a luta da classe pela sua valorização, seja lá a área? Vale tanto ou mais, como presidente, que uma Marta Suplicy, Marina Silva, Heloísa Helena e tantas outras que se elegeram legitimamente, por defender suas idéias e não atrás da sombra de um homem? Assim como no Apocalipse, em vez do sinal da cruz para os escolhidos por Ele, ela recebeu uma estrela na testa. Seu anjo? Um barbudo nascido em Garanhuns. Quem enfretará o inferno de um vazio de ideais, seremos nós.

Ganhou alguém que sequer teve uma vivência política, para administrar um país com diferenças tão gigantes quanto sua extensão. Não sei sequer de alguma obra de sua responsabilidade estando na pasta da secretaria de Minas e Energia no Rio Grande do Sul ou no mesmo ministério. As que disse ter feito, ficaram nos 40% do PAC de 2006, e com muitas críticas sobre a qualidade na sua execução.

Na democracia se deve respeitar a maioria. Mas quem é ela? Uma massa seduzida por mentiras habilidosamente tramadas pelo homem que nada vê e nem ouve? Alguns podem dizer que não sei perder, talvez não saiba mesmo quando o vitorioso não é melhor que o derrotado. Não há razões que me façam respeitá-lo. É lamentável saber que um presidente pago pelo meu trabalho, se dava ao luxo de usar esse dinheiro para fazer campanha política pela pessoa que desejava deixar no poder. É vergonhoso saber, que esse mesmo presidente, acha injustiçado um deputado eleito, cujo papel será propor e redigir leis, mas é analfabeto. Perdeu-se a essência do cargo e agora é o vale tudo no mundo da simpatia.

O que aprendi com essa eleição?

  • O que vale é o padrinho político. Seja lá quem você for, bom ou mau, eficiente ou não.
  • A simpatia é o maior poder. Pode agredir, falar o que acha, usar dinheiro público para o benefício de um grupo, estar afogado em suspeitas de corrupção, o que importa é se as pessoas gostam de você.
  • Agressões mútuas não conquistam eleitores, pelo contrário. Quem dá mais tapa, acaba machucado, mesmo se defendendo.
  • O poder do Twitter. A troca de informações instantâneas, pelo microblog fez diferença. Tenho certeza que a votação para ela seria muito maior, se não divulgássemos o que divulgamos com referências em links e blogs. É um grande parlamento da democracia, onde pudemos conversar com diferentes pessoas do país, sem precisar estar no sul ou no norte, assim como é com a política.

Encerro aqui, o assunto eleições.

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